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Polícia Militar do Rio apreende recorde histórico de fuzis em 2021, com mais de 500 armas retiradas de circulação.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro alcançou um marco histórico este ano, ao apreender o maior número de fuzis desde que a contagem começou em 2015. De acordo com dados da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria da Polícia Militar (SPM), entre 1º de janeiro e 11 de outubro foram recolhidos 519 fuzis, superando o recorde de 504 armas de guerra apreendidas em 2019. Esses números refletem o empenho diário dos policiais e a importância da retirada dessas armas de circulação para a preservação de vidas.

O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, destacou a necessidade de uma maior sinergia com as forças federais de segurança para combater o tráfico internacional de armas, uma vez que a maioria dos fuzis apreendidos é de fabricação estrangeira. Nogueira ressaltou que o estado continuará trabalhando para apreender essas armas, mas é crucial impedir que novos carregamentos cheguem ao Rio de Janeiro.

Um levantamento da procedência dos fuzis apreendidos revelou que quase metade das armas era da marca norte-americana Colt, enquanto menos de 5% eram fabricadas por empresas brasileiras. Além disso, cerca de 30% dos fuzis não tinham marca definida, sugerindo que foram montados por armeiros das facções criminosas depois de chegarem ao Rio em peças separadas.

Outra análise das apreensões de fuzis por áreas de policiamento mostrou que a zona oeste e parte da zona norte do Rio concentraram 46,8% das apreensões, seguidas pela Baixada Fluminense com 25,2%, Centro, zona sul e parte da zona norte com 18,7%, leste do estado com 7,3%, região sul e Costa Verde com 1,3%, e zona norte e noroeste com 0,3% das apreensões.

O trabalho incansável da Polícia Militar do Rio de Janeiro na retirada de armas de fogo ilegais das ruas é fundamental para a segurança da população e o combate ao crime organizado. Os números impressionantes de apreensões de fuzis este ano demonstram o comprometimento e a eficiência das forças de segurança estaduais no enfrentamento do tráfico de armas.

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