Governo de São Paulo monta gabinete de crise para acompanhar fortes chuvas e ventos no estado a partir de amanhã

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (17) a criação de um gabinete de crise no Palácio dos Bandeirantes para monitorar e coordenar as ações diante das fortes chuvas e ventos previstos para atingir diversas regiões paulistas a partir de amanhã (18). A iniciativa vem após os estragos causados pelas chuvas da última sexta-feira (11), que resultaram em sete mortes e deixaram dois milhões de consumidores sem energia elétrica.

O coronel Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil do estado de São Paulo, afirmou que equipes da Defesa Civil estarão presentes no centro de operações das concessionárias de energia elétrica, como a Enel, para fiscalizar o plano de contingência dessas empresas. Pereira ressaltou a importância de acompanhar de perto as ações das empresas para garantir o fornecimento de energia à população.

Após uma reunião com autoridades e representantes de empresas do setor elétrico, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, juntamente com a Defesa Civil estadual, alertaram sobre a necessidade de preparo para enfrentar o novo temporal previsto para este final de semana. A Defesa Civil emitiu um alerta para possíveis alagamentos, enchentes, quedas de granizo e rajadas de vento que podem chegar a 60 km/h.

O Procon-SP também emitiu orientações para consumidores e pequenos comerciantes a fim de minimizar os impactos causados pela falta de energia elétrica. O órgão recomenda documentar itens importantes, como alimentos, medicamentos e equipamentos de suporte à vida, além de realizar o cadastro nas distribuidoras de energia para acionar assistência imediata em casos de necessidade.

Com a instalação do gabinete de crise e o reforço das equipes da Defesa Civil, o estado de São Paulo busca se preparar da melhor forma possível para enfrentar o novo episódio de chuvas intensas, garantindo a segurança e o bem-estar da população. A união de esforços entre governo, empresas e órgãos de defesa civil é fundamental para lidar com as consequências dos desastres naturais.

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