
Ambientalistas exigem proteção após assassinato de ativista em Honduras
No dia 17 de setembro, ambientalistas da região de Honduras onde o ativista Juan López foi assassinado pediram por proteção e pelo fechamento de uma mina a céu aberto. López foi morto a tiros no município de Tocoa, enquanto liderava uma campanha contra a mina que fica em uma área protegida.
O Comitê Municipal de Bens Comuns e Públicos, uma organização ambientalista local, emitiu um comunicado exigindo a demolição das obras construídas pela mina Pinares/Ekotec na área protegida. Eles pedem a restauração do equilíbrio ecológico do local, que foi danificado pela presença da mina.
O assassinato de Juan López foi amplamente condenado pela comunidade internacional, com a ONU e o papa Francisco se pronunciando sobre o ocorrido. Os ambientalistas locais estão preocupados com a segurança daqueles que continuam a lutar pela proteção ambiental na região, onde interesses econômicos muitas vezes estão em conflito com a preservação da natureza.
A pressão sobre as autoridades hondurenhas continua a aumentar, com manifestações e protestos sendo organizados em toda a região. Os ativistas pedem por justiça para o assassinato de López e por medidas concretas para proteger aqueles que defendem o meio ambiente em Honduras.