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Valdemar Costa Neto prefere Rogerio Marinho a Eduardo Bolsonaro como sucessor: o caminho pragmático do PL para o futuro.

Tendo em vista o resultado das urnas, figuras importantes da política brasileira estão revendo suas estratégias e prioridades. Um exemplo disso é o ex-prefeito Gilberto Kassab, que, ao analisar o cenário político atual, decidiu adotar um posicionamento mais pragmático. No entanto, Kassab não está sozinho nessa mudança de rumo.

O líder do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, também percebeu a necessidade de ajustar a trajetória da sigla, abandonando a aproximação com Bolsonaro e optando por uma postura mais alinhada com o deputado Rogério Marinho. Costa Neto chegou a declarar que preferiria o senador potiguar a Eduardo Bolsonaro como sucessor, caso houvesse a necessidade. A justificativa para essa escolha parece óbvia: Marinho é reconhecido por sua atuação política profissional, ao passo que Bolsonaro ainda carece desse mesmo reconhecimento.

Nesse contexto, Valdemar Costa Neto também manifestou seu desejo de que Eduardo Bolsonaro atue como um “embaixador internacional” do PL, afastando-o do centro do poder. O motivo para essa decisão está relacionado à estratégia do partido de se aproximar do “centro” visando as eleições de 2026.

Além disso, Costa Neto criticou membros mais radicais do PL, como Nikolas Ferreira, que têm se mostrado contrários a alianças com partidos de centro. Esses posicionamentos deixam claro o movimento do PL em busca de um novo direcionamento político.

Outro protagonista que reagiu rapidamente ao cenário pós-eleitoral foi o presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas (PP). Lira percebeu a ascensão do PSD e de Kassab e articulou uma possível aliança para eleger seu sucessor. No entanto, o presidente da Câmara tem suas preferências, como a eleição de Hugo Motta (Republicanos), enquanto Kassab busca emplacar um representante do seu partido, Antônio Brito.

Por sua vez, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está diante de uma nova agenda de reformas que precisa ser aprovada no Congresso. As propostas, que ainda dependem do aval de Lula, envolvem revisões em benefícios sociais como o BPC e seguro-desemprego, além da regulamentação dos super salários do Judiciário, medidas que podem gerar polêmica e resistência.

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