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Sororidades Negras: O Poder Organizacional por Trás da Candidatura de Kamala Harris e Suas Implicações na Eleição Americana

Fraternidades e Sororidades Negras nos Estados Unidos

No último debate presidencial, Donald Trump criticou Kamala Harris por sua ausência no discurso do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em julho, alegando que estava em uma festa da sororidade. Porém, a presença de Kamala no evento da Zeta Phi Beta, uma sororidade historicamente negra, em Indianápolis mostrou o equívoco do presidente.

As fraternidades e sororidades negras nos EUA têm um papel significativo na comunidade afro-americana. Formadas há mais de um século, essas organizações, conhecidas como as Nove Divinas, têm sido baluartes da autoconfiança negra, com princípios de justiça e serviço social incorporados em sua essência.

Ao longo da história, membros ilustres como W.E.B. Du Bois, Martin Luther King Jr. e Shirley Chisholm emergiram dessas organizações, contribuindo para influenciar a sociedade americana. Kamala Harris, membro da Alpha Kappa Alpha, tem suas raízes nessas tradições e valores.

Trump rotula Kamala como marxista, mas sua ligação com as fraternidades negras reflete uma abordagem mais institucionalista. Ela busca o apoio e a união dessas organizações para fortalecer sua campanha presidencial e atrair votos, especialmente em estados-chave como a Geórgia e a Carolina do Norte.

O reconhecimento e apoio das fraternidades e sororidades negras podem ser decisivos para Kamala nesta eleição. Sua conexão com essas organizações tradicionais reforça sua identidade e valores, alinhando-a com a herança cultural afro-americana e os princípios fundamentais dos EUA.

A eleição de Kamala representaria um marco para as organizações das Nove Divinas, evidenciando o impacto e influência dessas instituições na política e na sociedade. A força organizacional e a identidade coletiva dessas fraternidades e sororidades podem desempenhar um papel crucial no resultado das eleições e no futuro da representatividade política nos EUA.

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