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Presidente Lula lança Programa Arroz da Gente com investimento de R$ 1 bilhão para estimular produção e formação de estoques.

Na última quarta-feira (16), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o lançamento do Programa Arroz da Gente, com o objetivo de impulsionar a produção e a formação de estoques de arroz no país. Com um investimento estimado em R$ 1 bilhão, a iniciativa prevê a compra de até 500 mil toneladas do grão, beneficiando pequenos e médios produtores interessados em produzir arroz.

Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, detalhou que os contratos de opção serão assinados com o governo federal, garantindo a compra da produção a um preço previamente estabelecido. Essa medida busca estimular a produção do arroz em até 500 mil toneladas, com a finalidade de minimizar as perdas decorrentes das safras de 2023 e 2024, afetadas por secas e enchentes na Região Sul.

O Programa Arroz da Gente integra o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), conhecido como Alimento no Prato, e surge após recentes problemas no setor. Em maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou e posteriormente anulou um leilão para a compra de arroz importado, devido a denúncias de irregularidades por parte das empresas vencedoras. Diante desse cenário, o governo decidiu investir em políticas internas para fortalecer a produção nacional de arroz e garantir a estabilidade dos preços no mercado interno.

O lançamento do Programa Arroz da Gente coincide com a celebração do Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro. Neste contexto, o presidente Lula reiterou o compromisso de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026, destacando a importância do combate à insegurança alimentar como uma escolha política fundamental dos governantes. Além do programa de arroz, outras ações foram apresentadas para fortalecer a segurança alimentar e promover a produção orgânica no país.

O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) contempla iniciativas para impulsionar as cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos, com investimentos em pesquisa, inovação e incentivos financeiros. A transição agroecológica, a sustentabilidade ambiental e a redução do uso de agrotóxicos nocivos também são prioridades do governo nessa nova etapa de políticas agrícolas.

Diante desse panorama, o Brasil busca consolidar medidas efetivas para garantir a soberania alimentar, promover a produção sustentável e alcançar a meta de erradicar a fome no país. A atuação conjunta do governo, da sociedade civil e dos produtores rurais é fundamental para enfrentar os desafios presentes na produção de alimentos e garantir o acesso a uma alimentação saudável e de qualidade para toda a população.

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