DestaqueUOL

Laboratório investigado no Rio de Janeiro divulga exames falsos assinados por biomédica acusada de diploma falso e negligência

Investigação revela falsos negativos para HIV em laboratório no Rio de Janeiro

O PCS Lab Saleme, laboratório que está sob investigação por emitir laudos com falsos negativos para HIV no Rio de Janeiro, divulgou exames de pacientes do Hospital Estadual Carlos Chagas com a assinatura da técnica em patologia clínica Jacqueline Iris Bacellar de Assis. Este caso levantou sérias questões sobre a veracidade dos resultados emitidos pela clínica.

A suspeita de emissão de exames com falsos negativos para HIV por parte do PCS Lab Saleme resultou em erros que impactaram diretamente a saúde de pacientes, incluindo aqueles que receberam transplantes de órgãos infectados com o vírus. Essa grave situação gerou preocupação e indignação na população e nas autoridades de saúde.

A técnica em patologia clínica, Jacqueline Iris Bacellar de Assis, foi presa sob a acusação de apresentar um diploma falso para exercer o cargo de biomédica no laboratório. A investigação revelou que ela teria assinado e liberado diversos laudos de exames sem possuir a competência necessária para tal ato. A situação levanta questionamentos sobre a fiscalização e regulamentação das atividades laboratoriais no estado do Rio de Janeiro.

Os exames divulgados com a assinatura de Jacqueline incluíam testes de creatinina, ureia, glicose e hemogramas para o Hospital Carlos Chagas, importante centro de saúde localizado na zona norte e zona oeste do estado. A presença da assinatura da técnica em documentos sem a devida qualificação profissional levanta dúvidas sobre a integridade dos processos laboratoriais no local.

A defesa de Jacqueline alega que ela não assinava os resultados dos exames, apenas os encaminhava para um médico do laboratório. No entanto, a legislação da Anvisa e as exigências dos conselhos profissionais destacam a necessidade de supervisão adequada para atividades relacionadas à análise e liberação de resultados laboratoriais.

O Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro suspendeu preventivamente o registro da técnica em meio à investigação em andamento. A defesa de Jacqueline nega as acusações e afirma que ela jamais atuou como biomédica no laboratório investigado, destacando a manipulação de mensagens, documentos e laudos para incriminá-la.

Diante do contexto complexo e das evidências apresentadas, a sociedade espera esclarecimentos detalhados sobre as práticas do PCS Lab Saleme e as responsabilidades dos envolvidos. A segurança e a confiabilidade dos serviços de saúde devem ser prioridades absolutas, garantindo a proteção e o bem-estar dos pacientes.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo