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Governo federal descarta horário de verão este ano, garantindo segurança energética e deixando decisão para verão de 2025/2026.

O governo federal anunciou hoje (16) a decisão de descartar a instituição do horário de verão para este ano. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em coletiva de imprensa que a segurança energética do país está assegurada e que não há necessidade de adotar a medida neste momento.

A última vez que o horário de verão foi adotado no Brasil foi em 2018, durante o governo Temer. Desde então, a medida vem sendo avaliada e discutida a cada ano. Este ano, a possibilidade de implementação gerou debates entre a população, com opiniões divididas.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, 47% dos entrevistados são favoráveis ao horário de verão, enquanto outros 47% são contrários. A pesquisa também apontou que 6% dos entrevistados se mostraram indiferentes à iniciativa. Esses números refletem a divisão de opiniões sobre a medida, que possui defensores e críticos.

Por outro lado, um levantamento realizado pelo portal Reclame Aqui e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostrou que a maioria da população (54,9%) está de acordo com a implementação do horário de verão. No entanto, houve uma parcela significativa (25,8%) que se posicionou contra a medida, indicando que a opinião pública está dividida em relação ao assunto.

O ministro Alexandre Silveira ressaltou que a principal fonte de energia do Brasil é a hidrelétrica e que o país enfrentou a maior seca de sua história neste ano. Apesar das chuvas recentes e das medidas de planejamento adotadas, o governo decidiu não instituir o horário de verão como forma de enfrentar os desafios energéticos atuais.

Diante desse cenário, a discussão sobre a eficácia e relevância do horário de verão continua em pauta, com diferentes pontos de vista e argumentos sendo apresentados pela população e pelas autoridades. A decisão de não adotar a medida neste ano reflete a complexidade e a importância dessa questão para o setor elétrico e para a sociedade como um todo.

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