Ataque israelense contra escola da UNRWA em Gaza provoca repúdio do Brasil e de vários países, com apelo por cessar-fogo.

Em comunicado oficial, o governo brasileiro expressou indignação com o ocorrido, ressaltando que a escola abrigava deslocados internos, principalmente mulheres e crianças, que contavam com a UNRWA como um ponto de apoio crucial. Desde o início da ofensiva israelense em Gaza, mais de 430 ataques foram registrados às instalações da UNRWA na região, resultando na morte de pelo menos 455 deslocados internos e deixando mais 1.476 feridos. Além disso, 180 funcionários da Agência em Gaza perderam a vida.
O governo brasileiro reiterou a violação do direito internacional humanitário através do ataque a populações e infraestruturas civis, sem justificativa plausível. Manifestou ainda a importância de poupar áreas densamente povoadas e condenou veementemente os ataques militares contra instalações da ONU.
O ataque ocorreu em meio a negociações de um cessar-fogo que incluía a libertação de reféns capturados pelo grupo palestino Hamas. Israel alegou que o local atacado abrigava “combatentes do Hamas”, contudo, investigações independentes a pedido da ONU não confirmaram as alegações israelenses.
Neste contexto, o Brasil se uniu a países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, entre outros, em um apelo ao Hamas e Israel para aceitarem uma proposta de cessar-fogo permanente no enclave. O objetivo é encerrar o conflito e trazer alívio às famílias afetadas, assim como às populações civis de ambos os lados do embate.
Essa manifestação conjunta contou com a adesão de diversos países, incluindo Argentina, França, Espanha, Polônia, Portugal, entre outros, destacando a necessidade de um acordo que ponha fim à guerra e sirva como ponto de partida para a paz na região.