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Manifestantes barram entrada de equipe do GHC no Hospital Federal de Bonsucesso em protesto contra privatização e gestão do RS.

Hoje pela manhã, um grupo de servidores da rede federal de saúde do Rio de Janeiro, juntamente com integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindsprev/RJ), iniciaram uma manifestação em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso. O motivo da manifestação é impedir a entrada da equipe do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e membros do Ministério da Saúde, conforme determinado por uma portaria assinada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, dispondo sobre a descentralização dos serviços de saúde do hospital para o GHC, que passará a gerir a unidade.

A chegada das equipes do GHC e do Ministério da Saúde foi acompanhada por policiais federais, que estão garantindo a segurança de todos os presentes, evitando confrontos. Segundo o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Nílton Pereira Júnior, os manifestantes estão impedindo a entrada das equipes, mesmo após uma decisão judicial que autorizava a transição. Mais de 80 pessoas, especializadas em gestão hospitalar, assistência, infraestrutura e engenharia, aguardam do lado de fora do hospital, aguardando o fim do bloqueio.

Os manifestantes expressam sua preocupação em faixas estendidas na entrada do hospital, com mensagens como “Não ao fatiamento” e “Não à privatização”. No entanto, o secretário Pereira Júnior argumenta que a mudança de gestão é necessária para restabelecer a excelência do hospital e garantir um atendimento de qualidade aos usuários do SUS. Ele ressalta que a maioria dos profissionais do hospital apoia a transição e deseja ver a unidade funcionando de maneira adequada, com a reabertura de serviços essenciais como a emergência, leitos e UTI.

Apesar das tentativas de negociação, os manifestantes se mantêm firmes em seu bloqueio, alegando falta de diálogo e autoritarismo no processo de transição. O Sindsprev/RJ informou que está em negociação com o Ministério da Saúde para discutir pontos do acordo de greve e que os servidores continuarão em vigília permanente em frente ao hospital. A situação permanece tensa, com a decisão judicial sendo desrespeitada e as partes tentando chegar a um acordo para resolver o impasse.

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