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Julgamento de bombeiros por abuso sexual de menor coloca em debate a noção de consentimento e revolta associações de defesa das mulheres.

Começa nesta terça-feira (15) na França o julgamento de três bombeiros acusados de abuso sexual de menor. O julgamento que ficou conhecido como “caso Julie” colocou em debate a noção de consentimento no ato sexual, muito antes do julgamento de Mazan, em que Dominique Pelicot é acusado de ter sedado sua mulher para que outros homens a estuprassem. O caso também gerou revolta de associações de defesa de direitos das mulheres porque a Justiça francesa não reconheceu a acusação de estupro, apesar de a vítima ser menor de idade na época da agressão.

Durante dois dias, a partir desta terça-feira, comparecem diante do tribunal de Versalhes, por abuso sexual coletivo contra uma menor, três bombeiros.

Dos 13 aos 15 anos, Julie (nome fictício), hoje com 29 anos, que vivia com a família nos subúrbios de Paris, estava sob tratamento médico pesado, à base de antidepressivos, ansiolíticos e neurolépticos, devido a frequentes crises de espasmofilia e tetania, caracterizadas por ansiedade e palpitações.

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