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Crise alimentar no sul da África atinge milhões de pessoas e coloca em risco fornecimento de auxílio humanitário.

GENEBRA (Reuters) – A região sul da África está passando por uma das piores crises alimentares das últimas décadas, conforme alertou o Programa Mundial de Alimentos (PMA) em comunicado divulgado nesta terça-feira. A falta de acesso a alimentos é resultado de condições climáticas extremas, principalmente a seca, que atinge países como Lesoto, Malaui, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, que já declararam estado de calamidade e solicitaram ajuda humanitária internacional. Além disso, Angola e Moçambique também enfrentam sérios problemas e aproximadamente 21 milhões de crianças na região estão sofrendo com desnutrição.

O porta-voz do PMA, Tomson Phiri, destacou a gravidade da situação em uma coletiva de imprensa realizada em Genebra, alertando que, sem um aumento significativo nos recursos disponíveis, milhões de pessoas podem enfrentar uma das piores crises de escassez de alimentos em décadas sem receber assistência adequada. A organização está enfrentando dificuldades financeiras que podem comprometer sua capacidade de fornecer ajuda humanitária às comunidades afetadas.

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