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Candidatos se confrontam em debate com modelo inovador de banco de tempo e trânsito livre pelo estúdio promovido pela Band

Debate do segundo turno entre Boulos e Nunes promovido pela Band

O aguardado debate do segundo turno entre os candidatos Guilherme Boulos e Ricardo Nunes foi marcado por um formato inovador que permitiu um confronto mais direto e intenso. O modelo de banco de tempo e trânsito livre dos candidatos pelo estúdio possibilitou que os concorrentes se confrontassem frente a frente, chegando até mesmo a se tocar em alguns momentos.

O primeiro confronto do segundo turno, que durou cerca de uma hora e meia, foi mediado pela Band e trouxe à tona temas importantes para a cidade de São Paulo. Boulos desafiou Nunes a abrir seu sigilo bancário, em meio a citações sobre investigações da máfia das creches. O candidato do MDB afirmou ter uma “vida limpa”, mas evitou responder diretamente à pergunta do concorrente.

Nos demais blocos do debate, os candidatos discutiram questões como filas na saúde, insegurança, melhorias na mobilidade urbana e propostas para lidar com o problema da população em situação de rua. Mesmo ao responderem perguntas de jornalistas da Band, Boulos e Nunes trocaram alfinetadas e não pouparam críticas um ao outro.

Um dos momentos marcantes do debate foi quando Nunes abraçou Boulos em meio a uma troca de acusações. O gesto inusitado aconteceu enquanto o emedebista falava, deixando o psolista um pouco desconcertado. Fora das câmeras, a equipe de Nunes reclamou da aproximação de Boulos, alegando que o adversário burlou as regras estabelecidas para o debate.

Boulos agradeceu o apoio de Tabata Amaral no segundo turno, enquanto Marçal, que conquistou 28,14% dos votos no primeiro turno, não foi citado pelos candidatos. De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 84% dos eleitores de Marçal declararam voto em Nunes.

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