Essa operação faz parte da segunda fase da Operação Torniquete, que visa reprimir essas práticas criminosas. Desde o início, a operação já resultou na prisão de 106 criminosos em apenas 35 dias. O secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, ressaltou a importância do trabalho de inteligência, investigações e operações para combater essas ações criminosas, que são fomentadas por facções criminosas.
Segundo o secretário, esses grupos são responsáveis por uma grande parte dos roubos de veículos e cargas no estado do Rio de Janeiro. Eles utilizam comunidades como bases operacionais para planejar os ataques, esconder líderes e comercializar os bens subtraídos. A quadrilha desmontava os veículos roubados e furtados, comercializando as peças em diversos estados do país.
As investigações apontam que a quadrilha chefiada por Geonário Fernandes Pereira Moreno, conhecido como “Genaro”, desmontava cerca de 80 veículos por semana. Os automóveis eram levados para comunidades dominadas por facções criminosas, onde eram desmontados e as peças armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas. Em seguida, as peças eram enviadas para São Paulo e distribuídas para outros estados, como Goiás, Santa Catarina e Bahia.
Nesses locais, as peças eram comercializadas por ferros-velhos e lojas de autopeças, abastecendo o mercado clandestino. A polícia segue com as investigações para desarticular outras operações semelhantes, mirando inclusive a lavagem de dinheiro das lideranças dessas facções e de todos os envolvidos nesse esquema criminoso.
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