

Assessores das campanhas e estrategistas de marketing eleitoral afirmam que o abraço entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) foi a “imagem” do debate da TV Bandeirantes e que falta um fato novo na disputa pela prefeitura de São Paulo.
O cenário de empate beneficia quem lidera e está “jogando parado”. No caso, o candidato do MDB.
“Todas as pancadas já vieram do primeiro turno. Ninguém guardou nada. Qual é o fato novo?”, questionou um assessor de Nunes sob a condição de anonimato.
Os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) protagonizaram um momento marcante durante o debate televisionado pela TV Bandeirantes. Segundo assessores das campanhas e estrategistas de marketing eleitoral, o abraço entre os dois foi considerado a “imagem” do evento, o que demonstra a busca por um tom mais ameno na disputa pela prefeitura de São Paulo. No entanto, a falta de um fato novo pode impactar a dinâmica da campanha.
Com um cenário de empate entre os candidatos, existe uma vantagem para aquele que lidera e adota uma postura mais conservadora, como é o caso de Ricardo Nunes, do MDB. Segundo um assessor do candidato, todas as críticas e ataques já foram feitos durante o primeiro turno, deixando pouca margem para surpresas.
Diante disso, a expectativa é de que os candidatos busquem se diferenciar e apresentar propostas que possam conquistar o eleitorado. No entanto, a incerteza sobre a possibilidade de um novo elemento na disputa paira sobre os estrategistas políticos, que buscam formas de se destacar em meio a um cenário já conhecido.