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Inflação medida pelo IPCA-15 desacelera para 0,31% em janeiro, apontam dados divulgados pelo IBGE




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Inflação desacelera em janeiro, aponta IBGE

A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou a 0,31% em janeiro, após marcar 0,40% em dezembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o novo resultado, o IPCA-15 desacelerou para 4,47% no acumulado de 12 meses, em comparação com a taxa de 4,72% registrada até dezembro.

O IPCA-15 é importante porque sinaliza uma tendência para os preços no IPCA, o índice nacional de inflação do Brasil, também calculado pelo IBGE.

O IPCA é o índice oficial de inflação do Brasil e serve como referência para o regime de metas do BC (Banco Central).

A coleta dos preços do IPCA-15 ocorre entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação, ou seja, em dezembro e janeiro, respectivamente.

Já a coleta do IPCA se concentra no mês de referência do levantamento, e por isso o resultado de janeiro ainda não está fechado. Será divulgado pelo IBGE no dia 8 de fevereiro.

Meta de inflação e juros

O centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3% para os acumulados de 2024, 2025 e 2026, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais (4,5%) ou para menos (1,5%).

Na mediana, projeções de analistas do mercado apontam que o índice oficial fechará 2024 em 3,86%, abaixo do teto da meta deste ano (4,5%), conforme a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda (22).

O Copom (Comitê de Política Monetária do BC) se reunirá na próxima semana para definir o patamar da taxa básica de juros (Selic), marcando o primeiro encontro do colegiado em 2024. Com a trégua da inflação em 2023, o Copom iniciou o ciclo de cortes da Selic em agosto, confirmando quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual na taxa de juros, que fechou o ano passado em 11,75% ao ano. O comitê já sinalizou cortes na mesma intensidade em suas próximas reuniões.

Folha Mercado


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