Na esfera política e simbólica, a escolha de Macaé é extremamente significativa. E do ponto de vista técnico, também. (…) Ela estava exercendo seu mandato como deputada estadual [em Minas]. É um nome politicamente forte, é uma pessoa que conhece a estrutura da política pública, inclusive havia reclamação com a atual gestão dos Direitos Humanos do ministério, no que diz respeito com a gestão pública, dificuldade de gerenciar a máquina do ministério. Ela já gerenciou, ela foi secretária. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Sakamoto endossa o recado político importante que Macaé traz enquanto figura política e deputada estadual eleita.
Ela não sabe apenas como conduzir a máquina, ela é também uma figura política, é eleita, faz parte do PT e isso ajuda inclusive no processo de negociação. Tem ainda um segundo ponto: o Silvio Almeida não era uma indicação partidária, não era ligado a um partido. A Macaé é ligada ao PT, é deputada estadual pelo PT. Então o PT assume, com isso, o Ministério dos Direitos Humanos. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
A escolha de Macaé Evaristo, uma mulher negra, que foi secretária de educação municipal e estadual, vereadora e deputada é um recado político importante considerando que uma mulher negra foi assediada sexualmente. Mas também reforça a importância de corrigir os problemas gerenciais e a articulação política com o Congresso da pasta de direitos humanos, pontos em que a gestão Silvio Almeida recebia críticas. E, por fim, fortalece o PT, que volta a ter controle da pasta. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
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