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Operação de repatriação traz brasileiros do Líbano em meio a tensão e desafios logísticos, com capacidade de 500 resgatados por semana.

Operação de Repatriação: A volta para casa

No dia 6 de outubro, o primeiro grupo de cerca de 230 repatriados chegou ao Brasil. Desde então, cinco voos foram realizados, transportando 1.105 brasileiros, além de quatro cachorros e dez gatos, desembarcando na Base Aérea de São Paulo. No total, a operação contabiliza 18 pousos bem-sucedidos.

Toda a operação ocorreu em meio a tensão no solo libanês. O comandante do Esquadrão Corsário, tenente-coronel aviador Marcos Fassarella Olivieri, relatou os desafios de pousar no Líbano. “Nós ouvimos explosões na zona de conflito. Sabemos que há risco de bombardeios próximos ao aeroporto ou até de fechamento do espaço aéreo. O momento mais crítico seria se isso acontecesse com a aeronave em solo, durante o embarque, o que nos impediria de decolar. Toda essa tensão se transforma em alívio assim que a decolagem é autorizada”, disse.

Ao todo, cerca de três mil pessoas devem deixar Beirute e seguir em direção ao Brasil. Com duas tripulações se revezando, cada uma composta por 18 integrantes, a Força Aérea Brasileira mantém um fluxo contínuo de resgates, assegurando que mais brasileiros possam retornar ao país com segurança e dignidade.

A capacidade operacional é de trazer 500 brasileiros por semana. Com isso, a repatriação dos interessados em deixar o Líbano levará cerca de seis semanas. As informações são do comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. “Temos um número mágico de em torno de 500 pessoas por semana, um fluxo que conseguimos manter”, declarou.

A comunidade brasileira no Líbano é formada por cerca de 21 mil pessoas e é a maior entre os países da região
Imagem: Divulgação/FAB

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