“Eu quero a Enel fora de São Paulo”, disse Nunes. Durante um debate eleitoral na cidade, o candidato Nunes demonstrou sua opinião contrária à presença da concessionária de energia na região. De forma enfática, ele atribuiu ao Governo Federal a responsabilidade pelos problemas enfrentados pela empresa, gerando um clima de tensão no evento.
Livres para circular, candidatos se valem do jogo de câmeras. Em um momento crucial do debate, tanto Nunes quanto Boulos adotaram uma estratégia de se posicionar diante das câmeras, buscando uma conexão direta com o público através do olhar. Além disso, ao se afastarem dos púlpitos enquanto o outro candidato discursava, criaram um dinamismo visual que estimulou a atenção dos telespectadores.
Para Nunes, Governo Federal foi “omisso” — mesmo termo usado por Boulos para classificar o atual prefeito. Ao chegarem à sede da emissora, ambos os candidatos utilizaram a expressão “omisso” em seus discursos, porém com significados distintos. Nunes direcionou sua crítica ao Governo Federal, liderado por Lula (PT), alegando que a falta de ação do governo contribuiu para a crise enfrentada em São Paulo. Enquanto isso, Boulos voltou o termo contra Nunes, acusando-o de não assumir suas responsabilidades e deixar a cidade despreparada diante de situações adversas.
* Participam desta cobertura: Ana Paula Bimbati, Anna Satie, Bruno Luiz, Fabíola Perez, Laila Nery e Saulo Pereira Guimarães, do UOL, em São Paulo.
