Israel investiga ataque do Hezbollah que deixou 4 mortos

O governo de Israel está investigando como um drone do Hezbollah conseguiu furar suas defesas aéreas na noite do domingo (13), caindo sobre uma base militar de elite no norte do país e deixando 4 mortos e 58 feridos.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que é necessário investigar detalhadamente o ocorrido e implementar medidas para evitar novos ataques. Ele visitou o local do ataque, próximo a Binyamina.

O incidente ocorreu por volta das 18h30, durante o jantar dos soldados do centro de treinamento da Brigada Golani. Segundo informações da mídia israelense, membros da unidade haviam publicado um vídeo detalhando o local dois anos atrás, o que pode ter facilitado o ataque.

Uma investigação inicial aponta que dois drones foram lançados do sul do Líbano, sendo que um deles foi abatido por navios de Israel na costa de Nahariya. O outro drone conseguiu escapar das defesas, possivelmente voando em baixa altitude.

Após o ataque, Hezbollah voltou a atacar a região de Haifa, mirando uma base naval, porém os foguetes lançados foram derrubados por Tel Aviv.

A região de Haifa tornou-se alvo frequente do Hezbollah desde o início do conflito com Israel, provocado pelo apoio do grupo libanês ao Hamas palestino. Israel tem respondido com ataques à infraestrutura do Hezbollah e invasões no sul do Líbano.

No Líbano, houve um conflito entre Israel e a Unifil, força de paz da ONU no sul do país. Tanques israelenses foram acusados de invadir e atirar contra o quartel-general da missão, gerando polêmica.

Neste contexto de conflitos, outras frentes também estão ativas, como na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Israel está aumentando a pressão pela desocupação do norte de Gaza, enquanto mantém operações na Cisjordânia, desmantelando células terroristas.

Enquanto isso, há suspense em relação à retaliação israelense ao ataque do Irã, que completará duas semanas em breve. Os EUA anunciaram o envio de um sistema de defesa aérea para Israel, indicando uma possível estratégia coordenada em andamento.

Com várias frentes de conflito ativas, a situação na região permanece tensa e incerta.