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Recentemente, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) vem defendendo a necessidade de licitar o terminal STS-10, localizado no porto de Santos, como uma medida para reduzir os gargalos logísticos presentes na região Sudeste do Brasil. Segundo a CNI, esse terminal é visto como a solução para a falta de espaço para contêineres no porto, que atualmente opera com uma capacidade instalada de 90%.
No entanto, a licitação do STS-10 está paralisada no governo Lula, sem previsão de publicação devido a novos estudos em andamento pelo Ministério de Portos e Aeroportos. Com mais de 600 mil metros quadrados disponíveis no “cais do Saboó” para a construção do terminal, os investimentos previstos chegam a R$ 3,2 bilhões, de acordo com informações da CNI.
Essa obra faz parte de um conjunto de 29 ações consideradas prioritárias pela CNI para a infraestrutura da região Sudeste. O Panorama da Infraestrutura para essa região, que será apresentado nesta terça-feira (15), destaca a importância dessas medidas para o desenvolvimento econômico e logístico.
Além da licitação do STS-10, a CNI também propõe a construção de uma terceira descida para a Baixada Santista, com enfoque na logística de carga, e da Rota 4 do gás natural, possibilitando o escoamento do gás produzido no pré-sal da bacia de Santos. Outros projetos incluem um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo e a expansão dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário, utilizando a Sabesp.
Apagão em São Paulo
Outra medida fundamental destacada pela CNI é o reforço nas redes de distribuição de energia, visando torná-las mais resilientes e capazes de detectar falhas. A utilização de dispositivos eletrônicos inteligentes, que agilizam a resposta a distúrbios nas redes, é uma das propostas para minimizar interrupções no fornecimento de energia.
Portanto, a CNI enfatiza a importância de investimentos em infraestrutura para garantir o desenvolvimento econômico e a competitividade da região Sudeste, buscando soluções para os desafios logísticos e energéticos enfrentados atualmente.
Por Diego Felix