Aval de Lula. Silveira afirmou que o presidente deu consentimento para que a decisão seja tomada caso seja necessária. A reunião desta terça-feira, portanto, será uma avaliação dos riscos energéticos.
Decisão imediata. O ministro explicou que é necessário que a avaliação seja imediata para permitir que setores que serão impactados possam se preparar para a mudança. Além disto, ele afirmou que os próximos meses são importantes para o êxito da estratégia.
“Se tem algo que não se pode abrir em uma política pública com essa dimensão, é a questão da previsibilidade. A importância maior do horário de verão e tem muita importância é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Até 15 de dezembro tem uma importância vigorosa, não que ele não tenha depois, mas vai diminuindo a curva da importância dele.”
Alexandre Silveira
Ministro nega questão ideológica. Para Silveira, o horário de verão é uma política pública que não deve ficar atrelada à questão ideológica. Ele ainda frisou que mesmo que seja adotado pelo governo, o retorno não será antes do segundo turno das eleições municipais, previsto para o dia 27 deste mês.
“O farei, com a coragem de quem tem que decidir. O farei muito ancorado em bases técnicas e em sensibilidade política e social, para que a gente defendendo, como eu defendo o horário de verão como política pública, só use mão dessa política pública se ela for imprescindível para assegurar energia para o Brasil e diminuir os custos que não impactem mais negativamente e faça economia para o consumidor.”
Alexandre Silveira
Horário de verão divide brasileiros
Segundo a pesquisa Datafolha, 47% se dizem favoráveis ao retorno do horário de verão. Outros 47% são contrários à mudança no relógio, enquanto 6% se mostraram indiferentes. O levantamento foi feito entre os dias 7 e 8 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.