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Pressão contra Enel une prefeito, governador e Ministério de Minas e Energia em meio a apagão em SP

A pressão pelo fim da concessão da Enel, empresa que opera o serviço elétrico na capital paulista e região metropolitana, uniu o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e até o Ministério de Minas e Energia, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio ao apagão que atinge a capital paulista e chega ao seu terceiro dia neste domingo, 13, com 900 mil imóveis ainda sem luz.

Enquanto Nunes diz esperar que São Paulo “possa se livrar dessa empresa”, Tarcísio pediu o fim da concessão por caducidade, como é conhecido, no jargão administrativo, a extinção de um contrato por inexecução do acordo celebrado entre as partes. “Se o Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a Aneel, tiverem respeito com o cidadão paulista, o processo de caducidade será aberto imediatamente”, diz o posicionamento publicado pelo governador em seus perfis oficiais.

A pasta de Minas e Energia, chefiada por Alexandre Silveira, por sua vez, oficiou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pedindo mais rigor de fiscalização sobre a Enel. O órgão informou ainda que, na sua avaliação, a concessionária não apresenta “qualquer indicativo” que embase a renovação do contrato.

Neste domingo, o ambiente político em São Paulo ficou tenso com a continuidade do apagão que afeta mais de 900 mil imóveis na capital paulista e região metropolitana. O prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e o governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, se uniram para pressionar o Ministério de Minas e Energia a encerrar a concessão da Enel, empresa responsável pelo serviço elétrico na região.

Em sua declaração, o prefeito Nunes expressou a esperança de que São Paulo possa se livrar da Enel, destacando a insatisfação da população com a falta de luz. Já o governador Tarcísio defendeu o encerramento da concessão por caducidade, ressaltando a importância do respeito aos cidadãos paulistas. O Ministério de Minas e Energia, sob a gestão de Alexandre Silveira, solicitou à Aneel uma fiscalização mais rigorosa da Enel, argumentando que não existem indicativos para a renovação do contrato.

Diante do cenário de crise energética em São Paulo, a população aguarda ansiosamente por uma solução para a falta de luz que já perdura por três dias. A pressão sobre as autoridades competentes para o término da concessão da Enel reflete a indignação e a necessidade de uma prestação de serviço eficiente e confiável na região metropolitana.

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