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Laboratório no RJ diagnostica positivo para HIV em paciente transplantado de coração; Ministério da Saúde anuncia auditoria e assistência especializada.

Caso foi descoberto após paciente passar mal. Ele havia recebido um coração nove meses antes e chegou ao hospital com sintomas neurológicos, segundo a BandNews FM. Exames foram feitos, e o paciente teve diagnóstico positivo para HIV.

O laboratório tem duas unidades no estado: em Nova Iguaçu e em Belford Roxo, segundo o site oficial da empresa. Os exames que apresentaram erroneamente “falso negativo” teriam sido feitos na unidade em Nova Iguaçu. Segundo o Ministério da Saúde, a unidade operacional do laboratório fica no IECAC (Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro).

Todos os testes feitos pelo laboratório foram encaminhados para nova análise no Hemorio, hemocentro fluminense. Além da retestagem e da interdição do laboratório, o que já havia sido divulgado pela Secretaria de Saúde do RJ, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou auditoria “urgente” pelo Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) e assistência especializada aos pacientes e familiares.

Nísia Trindade classificou o episódio como “grave situação adversa”. “Prestaremos toda a assistência a essas pessoas e a seus familiares, e quero, além da solidariedade, reforçar esse compromisso do Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, temos o compromisso de garantir a segurança, efetividade e qualidade que são marcas indiscutíveis do Sistema Nacional de Transplantes do Brasil.”

Secretaria de Saúde do RJ disse que está realizando “um rastreio com a reavaliação de todas as amostras de sangue armazenadas dos doadores, a partir de dezembro de 2023, data da contratação do laboratório”. Uma sindicância também foi instaurada para identificar e punir os responsáveis, segundo o órgão em nota enviada ao UOL.

A PCS LAB receberia quase R$ 11,5 milhões em um ano pelos serviços de “análise clínica e anatomia patológica” em unidades de saúde do RJ. Segundo o contrato firmado em dezembro com o governo estadual, seriam pagos R$ 9.799.836,03 ao laboratório pelos serviços, que durariam 12 meses. Em fevereiro, porém, foram incluídas outras duas unidades de saúde no contrato, e o valor foi reajustado em R$ 1.679.459,04. O total acordado ficou em R$ 11.479.295,07.

Um caso inusitado no Rio de Janeiro está causando grande repercussão. Um paciente que havia recebido um coração em um transplante nove meses antes, foi diagnosticado erroneamente com HIV após passar mal e ser levado ao hospital. O laboratório responsável pelos exames apresentou um resultado falso negativo, levando a um erro no diagnóstico do paciente.

A situação preocupante levou o Ministério da Saúde a interditar o laboratório em questão, localizado em Nova Iguaçu. Todos os testes realizados foram encaminhados para uma nova análise no hemocentro fluminense, o Hemorio. Além disso, uma auditoria urgente está sendo conduzida pelo Denasus para investigar o ocorrido e garantir a assistência necessária aos pacientes e seus familiares.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou o episódio como uma “grave situação adversa” e assegurou que toda a assistência será prestada às pessoas afetadas. Medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança e qualidade do Sistema Nacional de Transplantes do Brasil. A Secretaria de Saúde do RJ também está atuando, realizando um rastreio e uma sindicância para identificar os responsáveis e puni-los, se necessário.

O laboratório em questão, PCS LAB, tinha um contrato milionário com o governo estadual do RJ para prestação de serviços de análise clínica e anatomia patológica em unidades de saúde. O valor total acordado chegava a quase R$ 11,5 milhões, mas agora o foco está na investigação do erro e na garantia de segurança para os pacientes que passaram pelos exames realizados pela empresa.

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