A 18ª edição da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) chegou ao fim no último domingo, após cinco dias de intensos debates e discussões literárias. O evento deste ano trouxe uma mistura de best-sellers, autores renomados como o francês Édouard Louis e personalidades influentes como o youtuber Felipe Neto. Confira a seguir os destaques positivos e negativos desta edição.
Flipou
João do Rio
O livro ‘A Alma Encantadora das Ruas’, uma coletânea de crônicas lançada em 1908, se destacou como o mais vendido na livraria oficial, após uma abertura marcante com o escritor Luiz Antonio Simas.
Roda de samba
A mesa de abertura terminou com uma empolgante apresentação do grupo Samba da Bênção, criando um ambiente festivo que se manteve durante todo o evento.
Édouard Louis
O autor foi destaque na melhor mesa do festival, sendo muito solicitado nas ruas e festas de Paraty, além de interagir e tirar fotos com seus fãs leitores. Sua simpatia e disponibilidade cativaram o público.
Felipe Neto
O youtuber protagonizou um debate relevante e atraiu um grande público adolescente, marcando presença de forma inédita na Flip.
FLOPOU
Je ne parle pas français
A expectativa era que Édouard Louis falasse em inglês, porém ele se comunicou em francês, levando muitas pessoas a recorrerem ao YouTube em busca de traduções.
Mohamed Mbougar Sarr
Sua mesa ao lado de Jeferson Tenório foi marcada por leituras e digressões consideradas desnecessárias por parte do público.
Flipei
A ausência da Festa Literária Pirata de Editoras Independentes deixou muitos espectadores insatisfeitos, gerando um sentimento de falta neste ano.
Data
A Flip, que estava fora de seu calendário regular devido à pandemia, aconteceu em um feriado próximo à Feira do Livro de Frankfurt, o que dividiu a atenção dos editores entre os dois eventos.
