A Enel enfrenta críticas em relação à sua resposta ao apagão causado pelo temporal da última sexta-feira em São Paulo e região metropolitana. A companhia ainda não tem um prazo definido para restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica aos consumidores afetados.
As informações foram divulgadas após uma reunião da Aneel e da Arsesp com empresas distribuidoras de energia. O encontro foi convocado devido à troca de acusações entre o Ministério de Minas e Energia, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital paulista.
A demora da empresa em mobilizar os 2.500 agentes necessários para restabelecer o serviço contribuiu para a resposta insatisfatória. Até o momento, apenas 1.800 agentes estão em campo, e a empresa se comprometeu a completar o contingente nesta segunda-feira.
O diretor-presidente da Enel, Guilherme Lencastre, afirmou que em 3 de novembro de 2023, levou 24 horas para retomar 60% do serviço interrompido, enquanto desta vez esse patamar foi atingido em 42 horas. Representantes de diversas empresas participaram da reunião, incluindo Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CTEEP e Eletrobras Furnas.
Até o momento, cerca de 698,8 mil clientes da Enel em São Paulo estão sem energia, dois dias após o temporal que afetou a região. A expectativa é que a situação seja normalizada o mais breve possível, trazendo alívio para os consumidores afetados.