
O governo libanês anunciou nesta quinta-feira que pelo menos 15 pessoas morreram em três ataques aéreos israelenses realizados fora dos redutos do grupo militante Hezbollah. Os bombardeios ocorreram em regiões no sul do Líbano e provocaram grande comoção na população local.
Os ataques israelenses foram uma resposta a um ataque anterior do Hezbollah na fronteira entre o Líbano e Israel, onde dois soldados israelenses foram mortos. O grupo militante afirmou que o ataque foi uma retaliação à morte de um de seus membros em um ataque israelense no mês passado.
Os bombardeios israelenses causaram danos materiais significativos nas áreas atingidas e levaram a protestos por parte da população civil. O governo libanês condenou veementemente os ataques, classificando-os como uma violação da soberania do país e pedindo a comunidade internacional que intervenha para evitar uma escalada do conflito.
O Líbano já vive um clima de tensão constante devido à presença do Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e considerado um grupo terrorista por Israel e pelos Estados Unidos. A região sul do país, próxima às fronteiras com Israel, é uma área especialmente vulnerável a ataques militares devido à proximidade com a fronteira.
A comunidade internacional teme que o conflito entre Israel e o Hezbollah possa se intensificar e se espalhar para além das fronteiras do Líbano, provocando uma crise regional de grandes proporções. A ONU já se pronunciou pedindo moderação de ambas as partes e instando a busca por soluções pacíficas para os conflitos na região.
Enquanto isso, a população local vive com medo do aumento da violência e da possibilidade de novos ataques aéreos, que podem levar a mais mortes e destruição. A situação no sul do Líbano permanece volátil e a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dos conflitos na região.