
Apagão em São Paulo: Representantes do governo criticam Enel pela falta de luz em milhões de residências
No último sábado, mais de 2 milhões de residências na Grande São Paulo ficaram sem energia elétrica, o que levou representantes dos governos federal, estadual e municipal a criticarem a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na região.
Tanto o governador Tarcísio de Freitas quanto o prefeito Ricardo Nunes pediram o fim do contrato com a empresa. A Aneel, agência reguladora do setor, informou que poderá retirar os direitos de concessão da Enel devido à situação.
Tarcísio entrou em contato direto com a Aneel para cobrar ações contra a empresa, destacando a demora para restabelecer o fornecimento de energia após uma tempestade. Em novembro de 2023, outro temporal já havia deixado vários pontos da cidade sem luz por até seis dias.
O governador telefonou para o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, reclamando da falta de ação contra a concessionária mesmo após quase um ano do evento anterior.
O prefeito Ricardo Nunes também se pronunciou, classificando a Enel como inimiga do povo de São Paulo e atribuindo a falta de luz à ineficiência da empresa.
Como resposta às críticas, a Enel afirmou estar comprometida em investir para fornecer uma energia de qualidade para a população e que seus técnicos estavam trabalhando para restabelecer o serviço para os clientes afetados.
A Aneel emitiu uma nota anunciando que iria intimar a Enel a apresentar justificativas e propostas de adequação imediata do serviço. Caso a concessionária não resolva as falhas, a agência poderá retirar os direitos de concessão.
Essa situação de apagão gerou indignação e preocupação nos órgãos responsáveis, que buscam soluções rápidas para restabelecer o fornecimento de energia e garantir a qualidade do serviço para a população de São Paulo.