Território libanês atacado por Israel se torna a nova Faixa de Gaza, afirma presidente da Confederação Líbano-Brasileira.

Bassil ressaltou que a violência provocada por Israel resultou em mais de 2 mil mortos, 10 mil feridos e 1,5 milhão de deslocados que buscaram refúgio no norte do país. A infraestrutura libanesa foi severamente danificada, com hospitais sobrecarregados e escolas transformadas em abrigos. O presidente da Confelibra condenou veementemente a invasão de Israel ao Líbano, classificando-a como um genocídio injustificável.
Além disso, Bassil criticou a falta de ação das grandes potências mundiais diante da crise no Líbano, ressaltando o apoio moral oferecido pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou a precária situação econômica do país, com bancos falidos e uma população que depende, em grande parte, das remessas enviadas por imigrantes libaneses no exterior.
No Brasil, a comunidade libanesa conta com cerca de 15 milhões de pessoas, sendo mais numerosa do que a população do próprio Líbano. Diante do cenário de violência e instabilidade, mais de 3 mil descendentes de brasileiros que vivem no Líbano solicitaram retorno ao país de origem, temendo saques e invasões em suas residências.
A Confelibra informou que mais de 10 toneladas de medicamentos foram doadas por laboratórios brasileiros e estão sendo enviadas ao Líbano para auxiliar no atendimento às vítimas dos ataques. A situação no Líbano é crítica e a solidariedade internacional se faz urgente para amenizar o sofrimento do povo libanês diante da violência imposta por Israel.