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Museu Histórico Nacional comemora 102 anos com abertura especial da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso no Centro do Rio.

O Museu Histórico Nacional celebra neste sábado (12/10) seu aniversário de 102 anos com uma programação especial e gratuita. Entre 8h e 14h, os visitantes terão uma oportunidade única de conhecer a Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, que permanece fechada desde a pandemia. O evento é fruto de articulações com o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da UFRJ (Prourb). A igreja é considerada a mais antiga do Centro do Rio.

Além da abertura do templo, o Largo da Misericórdia será liberado do tráfego de veículos, permitindo que os visitantes vivenciem plenamente o espaço, riquíssimo em patrimônio. A iniciativa busca destacar a importância do Largo da Misericórdia como um local de memória do Rio.

A Prourb e a Faculdade de Arquitetura da UFRJ, em parceria com o Museu, estão organizando uma série de atividades educativas e culturais no Largo, neste sábado, das 10h às 17h. O evento contará com exposições guiadas gratuitas, atividades interativas e a proposta de ocupar as ruas, celebrando o aniversário do Museu e destacando o grande valor patrimonial do seu território.

O MHN está temporariamente com entrada gratuita. Ingresso ficam disponíveis apenas na bilheteria do local.

Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso

img 4917 1 Fechada desde a pandemia, Igreja do Largo da Misericórdia terá reabertura exclusiva neste sábado

A Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, localizada no sopé do antigo Morro do Castelo – arrasado na década de 20 – foi construída no século XVII. No início do século XVIII, passou a ser dedicada a Nossa Senhora do Bom Sucesso. Sua fachada, datada de 1780, mantém características primordiais, como a portada de lioz português e a sineira adornada com volutas e pináculos, típicas da arquitetura da segunda metade do século XVIII.

Dentro da igreja, os visitantes vão encontrar trabalhos de talha rococó da primeira metade do século XIX, além de três retábulos e um púlpito provenientes da antiga igreja do Colégio dos Jesuítas, que ficava no Morro do Castelo, antes de ser demolido. Na sacristia, o destaque vai para os estandartes do século XVIII, atribuídos a Manoel da Cunha, que retratam a paixão de Cristo e que faziam parte das procissões dos “fogaréus”. A iluminação da igreja é garantida por 11 lustres de cristal da Boêmia, que acrescentam um toque especial ao interior da construção histórica.

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