O presidente revelou que o governo federal, por meio dos ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Cidadania, enviou representantes para acompanhar o caso e espera uma investigação rigorosa. Lula enviou seus sentimentos aos familiares e amigos de Mãe Bernadete, ressaltando a importância de se fazer justiça nesse trágico acontecimento.
Mãe Bernadete era líder da comunidade quilombola Pitanga dos Palmares e foi alvo de um ataque a tiros na noite de quinta-feira, 17, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Segundo informações do Ministério da Igualdade Racial, Bernadete teve seu terreiro invadido, o que contribui ainda mais para o clima de violência e violação dos direitos das comunidades quilombolas.
Em comunicado oficial, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania informou que o ministro Silvio Almeida determinou o envio de equipes ministeriais para Simões Filho, na Bahia, com o objetivo de tomar todas as medidas necessárias para encontrar e responsabilizar os envolvidos nesse crime hediondo.
O assassinato de Mãe Bernadete mostra a urgência de se combater a violência e o preconceito que atingem as comunidades quilombolas, que enfrentam constantes ameaças e violações de seus direitos. Bernadete era uma líder ativa e lutava pela valorização e reconhecimento dessas comunidades, além de buscar justiça para o assassinato de seu filho.
É fundamental que as autoridades competentes ajam com agilidade e rigor para identificar e punir os responsáveis por esse ato de extrema violência. A morte de Mãe Bernadete é uma perda irreparável para a luta pela igualdade e pela valorização das comunidades quilombolas, e é preciso que sua morte não seja em vão.
Espera-se que a investigação deste terrível crime seja conduzida de forma a esclarecer todas as circunstâncias e encontrar os culpados, para que a justiça seja feita e outros líderes quilombolas não sejam vítimas de violência e intolerância. A sociedade precisa se unir e dar visibilidade a esses casos, para que a luta por igualdade e pelo respeito às comunidades quilombolas siga firme e com ainda mais determinação.
