Ex-prefeito Marcelo Crivella é condenado por abuso de poder nas eleições de 2020 e fica inelegível até 2028.
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O processo em questão foi movido pelo Ministério Público e acusa o ex-prefeito de utilizar a máquina pública para realizar “caixa dois” em sua campanha pela reeleição. O caso ficou conhecido como “QG da Propina” e alega que Crivella teria movimentado cerca de R$ 50 milhões em propina. O suposto esquema envolvia o aliciamento de empresários e fraudes em licitações, de acordo com a acusação.
Diante da decisão do TRE, a defesa de Marcelo Crivella anunciou que irá recorrer. A expectativa agora gira em torno do julgamento do caso pelo TSE, que terá a responsabilidade de analisar os argumentos das partes e decidir se a sentença será mantida ou revertida.
O desfecho desse processo representa mais um capítulo na turbulenta política do Rio de Janeiro, marcada por escândalos de corrupção e desvios de verbas públicas. A condenação de um ex-prefeito por abuso de poder reforça a necessidade de transparência e ética na gestão pública, além de servir como exemplo para outros políticos que possam estar envolvidos em práticas ilícitas.
A população carioca aguarda atentamente os desdobramentos desse caso, que terá reflexos não apenas na vida política da cidade, mas também na restauração da confiança dos eleitores nas instituições e autoridades responsáveis por zelar pelo interesse coletivo.