Encontro dos Povos Indígenas do RJ na Fiocruz reúne lideranças e debatem prioridades em políticas públicas para comunidades ancestrais.
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I Encontro dos Povos Indígenas do Estado do RJ: Debatendo Políticas Públicas
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Nos dias 02 e 03 de outubro, a Fundação Oswaldo Cruz sediou o I Encontro dos Povos Indígenas do Estado do RJ. Representantes das aldeias de Angra dos Reis, Paraty e Maricá participaram do evento para discutir as necessidades e prioridades das comunidades indígenas fluminenses.
O evento, realizado no campus da Fiocruz Mata Atlântica em Jacarepaguá e na sede da Avenida Brasil (Castelinho da Fiocruz e Asfoc), teve como foco temas como segurança alimentar, restauração ecológica da Mata Atlântica, saneamento ecológico, direito à água, saúde diferenciada, educação indígena e assistência social, dentre outros assuntos abordados pelas lideranças presentes, como caciques, vice-caciques e pajés.
O presidente da Fiocruz, Mário Moreira, e o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Hermano Albuquerque de Castro, estiveram presentes, juntamente com diversos pesquisadores da Fiocruz Mata Atlântica e de outras unidades da Fundação.
O evento foi precedido pela consulta prévia realizada nos meses de julho e agosto de 2024, que envolveu visitas às aldeias para apresentação da proposta de Acordo de Cooperação Técnica entre a Fiocruz e o Movimento Baía Viva. Durante o encontro, as comunidades indígenas contribuíram com propostas que foram incluídas no documento assinado por representantes das aldeias, SESAI, Ministério da Saúde, SES e CEDIND-RJ.
“O estado do Rio de Janeiro é um território indígena ancestral, marcado por processos de genocídio e ecocídio ao longo da história. As comunidades indígenas enfrentam diversas vulnerabilidades e a falta de políticas públicas efetivas. O Acordo de Cooperação Técnica busca criar uma coalizão para avançar nessas questões e garantir o Bem Viver e o respeito à dignidade humana”, afirmou o coordenador do Movimento Baía Viva, Sérgio Ricardo Potiguara.
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