Pilotos da FAB interceptam avião clandestino vindo do Peru no sul do Amazonas, resultando em pouso forçado e incêndio pela tripulação fugitiva.

O flagrante foi feito pela rede de radares do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra), que identificou a presença do avião sobrevoando a cidade de Lábrea, localizada no sul do Amazonas, a aproximadamente 700 quilômetros de Manaus. Diante da situação, a FAB acionou a defesa aérea, que prontamente interceptou o monomotor por volta das 10h50 da terça-feira.
Os militares envolvidos na ação ordenaram que o piloto do avião se identificasse, alterasse a rota e realizasse um pouso. No entanto, diante da não conformidade do piloto com as instruções, foram efetuados disparos de aviso. Apesar da resistência inicial, o piloto acabou realizando um pouso forçado em uma área próxima à Rodovia Transamazônica.
Após a aterrissagem, o piloto decidiu atear fogo ao próprio avião, com o intuito de evitar a identificação e destruir possíveis provas. O major-brigadeiro João Campos Ferreira Filho, chefe do Estado Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), ressaltou a eficiência da ação e a importância do monitoramento aéreo para coibir atividades ilícitas, como o tráfico de drogas.
A Polícia Federal (PF) ficou responsável por investigar o caso, em busca de esclarecer os motivos pelos quais o avião ingressou de maneira irregular no Brasil. A ação exemplar da FAB demonstra o comprometimento das forças armadas em zelar pela segurança e soberania do espaço aéreo nacional.