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Sete prefeitos indígenas são eleitos no primeiro turno das eleições municipais no Brasil, mostram dados do TSE.

No último domingo (6), as eleições municipais no Brasil contaram com uma importante representatividade dos povos indígenas, com a eleição de prefeitos de etnias indígenas em sete municípios do país. Essa conquista histórica reflete a luta e a resistência desses grupos pela sua participação na política e na tomada de decisões que impactam diretamente em suas comunidades.

Na Região Norte, destacaram-se as vitórias de candidatos indígenas em três municípios: Egmar Curubinha, da etnia tariana, foi eleito em São Gabriel da Cachoeira (AM); Dr. Raposo, da etnia makuxí, venceu em Normandia (RR); e Tuaua Benísio, também da etnia makuxí, conquistou a prefeitura de Uiramutã (RR). Além disso, nas cidades mineiras de São João das Missões e Manga, prefeitos indígenas da etnia xacriabá foram eleitos – Jair Xakriabá pelo Republicanos e Anastácio Guedes pelo PT, respectivamente.

A Paraíba também faz parte desse cenário de representatividade, com a eleição da única prefeita indígena do pleito, a candidata Ninha, da etnia potiguar, na cidade de Marcação. E em Pesqueira, Pernambuco, o Cacique Marcos, da etnia xucuru, conquistou a vitória para assumir a prefeitura.

Além dos prefeitos indígenas eleitos, os dados do Tribunal Superior Eleitoral revelam a eleição de 214 vereadores indígenas em todo o país, sendo 180 homens e 34 mulheres. Essa diversidade de representatividade nos poderes executivo e legislativo municipal demonstra a importância da inclusão e da voz dos povos originários nas decisões políticas que afetam diretamente suas realidades.

Essa conquista histórica reforça a importância da diversidade e da representatividade étnica na política brasileira, promovendo a valorização e o reconhecimento das comunidades indígenas e seus direitos.

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