

Historicamente, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o mês com maior número de queimadas é agosto, com média de 2.444 focos por anos, conforme dados coletados desde 1998. Setembro e julho vêm em seguida, com médias de 2.247 e 1.070, respectivamente.
Na sexta-feira (23), São Paulo viveu o dia com mais focos de fogo registrados em 24 horas na sua história de medições, com 1.886 incêndios — mais de um por minuto.
Sem DNA climático
Barbosa explica que, apesar de boa parte de São Paulo enfrentar um ano crítico de seca, as condições climáticas da semana passada eram melhores, ou seja, com menos probabilidade para início de fogo. “Isso tira o DNA climático da situação”, alerta.
O pico climático — de calor, vegetação seca e redução de chuva — ocorreu no final de julho. Normalmente, esse pico ocorre entre agosto e setembro, por isso é o período histórico com mais queimadas. Mas esse ano ele foi antecipado, ocorreu entre julho e início de agosto.
Humberto Barbosa