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Seca na Amazônia: Imagens de satélite revelam bancos de areia nos rios Negro e Solimões, mostrando a gravidade da situação.

Severidade da seca na Amazônia chama a atenção em imagens de satélite

A severidade da seca que atinge a Amazônia foi registrada na comparação entre imagens de satélite de diferentes datas. As fotos, coletadas pela SCCON na rede do programa Brasil MAIS, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostram trechos dos rios Negro e Solimões exibindo bancos de areia e áreas secas por onde antes passava a água.

Rio Negro: transformações visíveis

No caso do rio Negro, o comparativo das imagens mostra o trecho a 118 km de Manaus, com áreas que antes estavam cobertas pela água agora exibindo bancos de areia, poças rasas e trechos descobertos. A situação é um reflexo da extrema seca que assola a região.

Impacto no Rio Solimões

A cerca de 1.000 km da capital do Amazonas, na fronteira com Brasil, Peru e Colômbia, o rio Solimões também passa por transformações devido à falta de chuvas. Imagens mostram o leito mais baixo, com bancos de areia e áreas secas no entorno, evidenciando a escassez hídrica na região de Tabatinga.

Níveis alarmantes

O rio Negro atingiu, recentemente, o nível mais baixo em 122 anos de medição em Manaus, com 12,39 metros de profundidade. Essa marca é preocupante diante da ausência de previsão de chuvas para a região amazônica, podendo resultar em impactos ambientais e sociais.

Comparativo de níveis

No ano passado, o rio Negro registrou 12,70 metros de profundidade, enquanto neste ano, os dados do Sistema Hidro do SGB apontam 12,39 metros, representando uma seca ainda mais severa. É importante ressaltar a magnitude do rio, que percorre mais de 1.300 km do território brasileiro e é um dos principais afluentes do rio Amazonas.

Por: Nome do Jornalista – Data da Publicação

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