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Retirada da urgência da reforma tributária facilita votação de indicado para presidência do Banco Central, afirma líder do governo.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), anunciou que a retirada da urgência da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) irá facilitar a votação da indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência da instituição. Esta medida deve agilizar o processo de confirmação de Galípolo, que passará por uma sabatina nesta terça-feira (8) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sendo seu nome então levado ao Plenário no mesmo dia.

De acordo com as declarações do senador, se o presidente Lula insistisse no prazo de 45 dias para a proposta de reforma tributária, a pauta do Plenário permaneceria bloqueada, dificultando a votação de outras matérias de interesse nacional. Jaques Wagner enfatizou ainda que o governo se empenhará para garantir a aprovação da regulamentação ainda em 2024.

A mudança na estratégia legislativa demonstra a disposição do governo em garantir a continuidade das atividades essenciais do Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que busca atender às demandas urgentes da economia e do sistema financeiro. A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central tem sido vista como uma medida crucial para manter a estabilidade econômica e financeira do país, diante do cenário de incertezas e desafios globais.

Com a retirada da urgência da reforma tributária, abre-se espaço para que outras pautas de interesse nacional sejam discutidas e votadas no Congresso, demonstrando o compromisso do governo com a eficiência e o bom funcionamento das instituições. A expectativa é que o processo de confirmação de Gabriel Galípolo siga sem contratempos, contribuindo para o fortalecimento das políticas econômicas no Brasil.

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