Número de pessoas trans eleitas para câmaras municipais em 2024 é menor que em 2020, aponta relatório da Antra

Segundo a Antra, das mais de 600 candidaturas registradas, 26 pessoas trans foram eleitas ou reeleitas em diferentes municípios do Brasil, ressaltando a forte representatividade em cidades do interior com presença de partidos progressistas. A maioria das eleitas são mulheres trans e travestis, com destaque para candidaturas negras.
É importante destacar a falta de dados sobre pessoas não binárias e intersexo no site do Tribunal Superior Eleitoral, levantando questões sobre a correta identificação das pessoas trans durante o registro eleitoral. Mesmo com todas as candidatas eleitas ocupando o Legislativo municipal, também foi notável o desempenho da candidata a prefeita Duda Salabert (PDT), que conquistou a quinta colocação, com 97.315 votos.
A lista das pessoas trans e travestis eleitas inclui nomes como Amanda Paschoal em São Paulo, Thabatta Pimenta em Natal, Regininha em Rio Grande, entre outros. Destacam-se figuras como Thammy Miranda, reeleito em São Paulo, e Benny Briolly, reeleita em Niterói. A diversidade de representantes eleitos reflete a variedade de cidades e estados brasileiros onde a comunidade trans está conquistando seu espaço na política local.
Essa conquista representa um avanço na luta por representatividade e direitos para a comunidade trans no Brasil, destacando a importância de eleições inclusivas e que promovam a diversidade em todos os níveis do poder público. A presença de pessoas trans nas câmaras municipais é um passo significativo rumo a uma sociedade mais justa e igualitária para todos.