DestaqueUOL

Manipulação eleitoral: candidatos criam factoides e espalham mentiras para se manter em evidência nas redes sociais e aplicativos de mensagens

Eleições 2022: Manipulação da opinião pública através de mentiras e factoides

No cenário político atual, é possível perceber diversas estratégias adotadas por candidatos para manipular a opinião pública e se manterem em evidência, muitas vezes distorcendo a realidade. Essas ações são impulsionadas por redes sociais e aplicativos de mensagens, proporcionando um terreno fértil para disseminação de informações falsas e factoides.

Um exemplo recente desse tipo de manipulação foi o uso de um laudo falso por parte do candidato Pablo Marçal, que tentou difamar seu oponente Guilherme Boulos, sugerindo que o mesmo era usuário de cocaína. Essa estratégia tinha como objetivo não apenas prejudicar Boulos nas urnas, mas também consolidar Marçal como um candidato combativo e ganhar destaque na corrida eleitoral.

O laudo falso, apesar de ser grosseiro em sua elaboração, encontrou eco em parte da população que estava predisposta a acreditar na narrativa preconcebida de que Boulos seria um usuário de drogas. Esse exemplo evidencia como algumas pessoas estão dispostas a aceitar informações falsas, desde que estas confirmem seus preconceitos e pontos de vista.

Em meio a esse cenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ressaltou a importância de se regulamentar o uso da inteligência artificial no Brasil, afirmando que esta só não é mais perigosa que a burrice humana. No entanto, mesmo diante dessa necessidade, o Congresso Nacional ainda não avançou de forma significativa na regulamentação das plataformas digitais, que continuam sendo utilizadas de forma ampla para disseminação de desinformação.

Diante disso, fica evidente a urgência em se combater a manipulação da opinião pública e a disseminação de notícias falsas, garantindo assim um processo eleitoral mais justo e transparente.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo