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Tumor de bexiga: o tipo de câncer mais incidente em homens que matou mais de 800 mil pessoas no mundo

Recentemente, dados divulgados pelo Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS) revelaram um cenário preocupante em relação ao câncer de bexiga, o qual se tornou o tipo mais incidente em homens. De 2019 a 2022, o tumor de bexiga causou a morte de mais de 800 mil pessoas em todo o mundo, sendo o Brasil responsável por mais de 19 mil desses óbitos.

O tabagismo foi identificado como o principal fator de risco para o desenvolvimento da neoplasia de bexiga, como em diversos outros tipos de câncer. Por isso, a conscientização sobre os perigos desse hábito é essencial para a prevenção da doença. No mês de julho, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) promove a conscientização sobre o câncer de bexiga, destacando a importância da detecção precoce para aumentar as chances de cura.

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga somente este ano, com maior incidência em homens. O tabagismo é apontado como responsável por mais de 50% dos casos da doença, tornando a eliminação desse hábito fundamental na prevenção do tumor de bexiga.

Um exemplo de superação e alerta é o caso do motorista Edgar Azevedo dos Santos, que descobriu o câncer após sentir dores lombares. Após passar por cirurgias e sessões de quimioterapia, ele busca manter uma rotina de acompanhamentos médicos.

Apesar de muitas pessoas desconhecerem os sintomas e fatores de risco do câncer de bexiga, é fundamental estar atento a sinais como presença de sangue na urina, aumento da frequência urinária e urgência miccional. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento, que pode incluir cirurgias, quimioterapia e radioterapia, de acordo com o estágio da doença.

Diante desses dados alarmantes, é necessário investir em campanhas de conscientização, identificar grupos de risco e garantir o acesso a serviços de saúde de qualidade para diagnosticar e tratar adequadamente o câncer de bexiga. A colaboração entre profissionais de saúde, governos e organizações é essencial para reduzir as taxas de mortalidade dessa doença e oferecer melhores resultados aos pacientes.

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