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PT pode reverter resultado ruim de quatro anos atrás nas eleições municipais das capitais do Nordeste
Com candidatos competitivos em cidades importantes como Fortaleza, Natal e Teresina, o Partido dos Trabalhadores (PT) tem a chance de reverter a situação desfavorável das últimas eleições, quando não elegeu nenhum prefeito de capital. Em 2022, na disputa presidencial, a Região Nordeste demonstrou um forte apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com uma diferença de 12,9 milhões de votos em relação a Jair Bolsonaro.
Em Fortaleza, a corrida eleitoral promete ser acirrada, com a pesquisa mais recente da Quaest apontando um possível segundo turno entre o deputado federal André Fernandes (PL), com 33% das intenções de voto, e Evandro Leitão (PT), com 31%. A candidatura petista ganhou impulso após uma disputa entre os irmãos Ciro e Cid Gomes, que dividiu o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e resultou em apoio de antigos pedetistas ao PT e ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Em Natal, a deputada federal Natália Bonavides (PT) enfrenta uma competição acirrada, ocupando a terceira posição nas pesquisas, atrás do empresário Paulinho Freire (União Brasil) e do ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD). Natália conta com o apoio do governo do Estado, liderado pela governadora Fátima Bezerra, também do PT.
Na capital piauiense de Teresina, o deputado estadual Fábio Novo (PT) recebeu o respaldo do governo local e disputa a prefeitura com o ex-prefeito Silvio Mendes (União Brasil). A expectativa é que a eleição na cidade possa se estender para um segundo turno, dadas as circunstâncias políticas presentes.
Em meio a essas disputas, outras capitais nordestinas como Recife, Salvador, Maceió e São Luís também apresentam cenários interessantes, com atuais prefeitos liderando as pesquisas.
No geral, o PT busca retomar o protagonismo nas eleições municipais do Nordeste, contando com o apoio de importantes figuras políticas e a polarização com partidos da direita, como o PL e o Union Brasil. A movimentação política nas capitais da região promete ser intensa e estratégica, refletindo o cenário nacional e as projeções para as próximas eleições presidenciais.