
Parlamentares chineses debatem se fogos de artifício deveriam ser usados no Ano Novo Lunar
Por: (Seu nome) – 01 de outubro de 2021
Na última sexta-feira, parlamentares chineses se envolveram em um acalorado debate online sobre a utilização de fogos de artifício durante as comemorações do Ano Novo Lunar, que ocorre em fevereiro. A discussão teve início devido à dificuldade de implementar a proibição total dos artefatos pirotécnicos em um país que é conhecido por ter inventado os fogos de artifício.
De acordo com informações obtidas por meio de um canal de comunicação incomum para esse tipo de discussão, os parlamentares chineses revelaram que a poluição e as regras de prevenção de incêndios têm causado “diferenças de entendimento” em relação à proibição dos fogos, que nunca foi absoluta.
Em 2017, dados oficiais apontavam que 444 cidades chinesas haviam proibido o uso de fogos de artifício. No entanto, ao longo do tempo, algumas delas flexibilizaram suas legislações, permitindo a utilização da pirotecnia em momentos específicos do ano e em locais específicos. No entanto, recentemente, vários condados voltaram a proibir os fogos, reacendendo assim a discussão sobre o assunto.
Em meio a isso, um usuário da popular rede social chinesa Weibo expressou sua opinião, afirmando: “Temos o direito de soltar fogos”. Essa declaração reflete a diversidade de opiniões em relação ao uso de fogos de artifício, o que torna o debate ainda mais acalorado.
Segundo o folclore chinês, os primeiros fogos de artifício foram inventados há 2.000 anos com o objetivo de afastar o “nian”, uma besta mítica que costumava atacar pessoas e animais na véspera do Ano Novo Lunar, também conhecido como Festival da Primavera.
A discussão online entre os parlamentares chineses revela a complexidade e a importância cultural que envolvem o uso de fogos de artifício no país. A manutenção das tradições e a proteção do meio ambiente são aspectos que influenciam diretamente essa questão, tornando-a um tema de grande relevância e interesse para a sociedade chinesa.