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Prefeito de São Paulo chama rival de “pessoa malvada” e “não é de Deus” em culto na igreja Renascer em Cristo.

O embate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), ganha contornos cada vez mais acalorados, com declarações controversas e troca de farpas públicas. Em evento realizado neste sábado (5), que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Nunes fez declarações fortes contra seu adversário, chamando-o de “malvado” e afirmando que “não é de Deus”. Além disso, descartou qualquer possibilidade de buscar apoio de Marçal em um eventual segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL), alegando que “não conversa com bandido”.

O clima de animosidade entre os candidatos se intensificou ainda mais quando Nunes concordou com Tarcísio de Freitas, que afirmou que Marçal deveria ser preso após divulgar um laudo falso associando Boulos ao uso de cocaína. As acusações mútuas refletem um ambiente político polarizado e inflamado.

Apesar de afirmar que não admitia a possibilidade de não estar no segundo turno, Nunes demonstrou confiança em sua posição nas pesquisas e reafirmou sua postura hostil em relação a Marçal. Já o governador Tarcísio enfatizou seu posicionamento contrário à esquerda, sem expressar apoio direto a nenhum dos candidatos.

A presença de líderes religiosos no evento e a aura de fervor religioso que permeou as falas dos políticos trouxeram um elemento adicional à disputa eleitoral. O apoio de figuras influentes do meio evangélico, como o apóstolo Estevam Hernandes, se revela como um fator relevante nessa reta final de campanha.

Diante das acaloradas trocas de acusações e declarações polêmicas, a cidade de São Paulo aguarda com expectativa o desfecho dessa disputa eleitoral, que se tornou um reflexo da intensa polarização política que assola o país. O resultado nas urnas revelará não apenas o novo prefeito da capital paulista, mas também as nuances e desdobramentos de uma campanha eleitoral marcada por tensões e antagonismos.

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