Foram 50 museus afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, com resgate de acervos e apoio de voluntários especializados.

As equipes da secretaria têm trabalhado em conjunto com os funcionários dos museus afetados para resgatar os acervos. Além disso, voluntários cadastrados a partir de uma convocação pública também têm colaborado nos trabalhos de recuperação. Até o momento, 484 inscrições foram feitas, sendo 313 de técnicos especializados em patrimônio, como conservadores, museólogos, restauradores e arquitetos.
A ajuda também tem vindo de instituições de outras regiões do Brasil e do exterior, com orientações especializadas sendo repassadas online para evitar danos adicionais aos acervos. Informações sobre procedimentos de limpeza, higienização, secagem de objetos e até congelamento de documentos estão sendo fornecidas para as equipes que atuam na recuperação dos museus afetados.
Dentre os museus afetados, o Museu Estadual do Carvão do Rio Grande do Sul teve seus documentos levados para um frigorífico para preservação após ser inundado. Além disso, outras instituições como o Museu e Biblioteca de Igrejinha, o Museu Visconde de São Leopoldo e a Cinemateca Paulo Amorim também sofreram danos em decorrência das chuvas.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul resultou em recordes de chuva, atingindo 446 municípios e afetando 2,3 milhões de pessoas em todo o estado. Pelo menos 163 pessoas perderam suas vidas e 647 mil estavam desabrigadas até a última quarta-feira. A situação ainda requer cuidados e esforços conjuntos para a recuperação dos museus e apoio às comunidades afetadas.