Operação Raízes de Cedro é adiada por falta de segurança para repatriação de brasileiros no Líbano. Novo voo ainda sem data definida.
A tão aguardada Operação Raízes de Cedro, que tem como objetivo repatriar brasileiros que se encontram no Líbano, teve que ser adiada devido a preocupações com a segurança no transporte desses cidadãos até o aeroporto. Inicialmente prevista para começar nesta sexta-feira, a volta de 220 brasileiros terá que esperar por novas informações e medidas adicionais de segurança.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a operação do primeiro voo de repatriação não pôde ocorrer devido à necessidade de garantir a segurança dos comboios terrestres que se dirigiriam ao aeroporto da capital libanesa. O agravamento da situação no país, com relatos de ataques israelenses nas proximidades do aeroporto internacional de Beirute, contribuiu para a decisão de adiar a operação.
O governo brasileiro planeja repatriar cerca de 500 pessoas por semana, priorizando idosos, mulheres, crianças e aqueles com necessidades médicas. Estima-se que cerca de 21 mil brasileiros residam no Líbano, dos quais pelo menos 3 mil já procuraram a Embaixada em Beirute solicitando a repatriação.
O recente aumento dos conflitos no Oriente Médio, com Israel alegando combater integrantes do Hezbollah no território libanês, tem gerado preocupações adicionais para as autoridades brasileiras envolvidas na operação de repatriação. A expectativa agora é de que novas informações sobre a realização dos voos de retorno dos brasileiros sejam divulgadas ao longo do dia.
Em meio a um cenário de incertezas e desafios logísticos, a Operação Raízes de Cedro demonstra a complexidade e a importância de garantir a segurança e a integridade dos cidadãos brasileiros que desejam retornar ao país em meio a um contexto de conflitos internacionais e instabilidade política. A atenção e o cuidado com a segurança dos repatriados permanecem como prioridades para as autoridades responsáveis pela operação.
