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Banco do Palmeiras quer deixar de ser reserva
O Palmeiras quer alcançar 1 milhão de correntistas em seu banco digital e transformá-lo na principal instituição financeira dos torcedores.
A ideia é deixar a posição de banco reserva entre os clientes e tomar o lugar dos tradicionais. Com 15 milhões de fãs, terceira maior torcida do país, o clube parece ter condições de alcançar o objetivo.
↳ O Palmeiras Pay oferece serviços como conta-corrente, cartões de crédito e débito, seguros e investimentos.
↳ Ele foi criado em parceria com a fintech Pefisa, braço financeiro das Pernambucanas, em 2023. Em um ano, 500 mil contas foram abertas.
Nova onda. Investimentos no segmento financeiro começaram a crescer entre os clubes de futebol, que contam com uma base gigantesca e fiel de CPFs.
Nos anos 1990, os principais times do país chegaram a ser homenageados em cartões de crédito com os escudos, mas a iniciativa veio dos grandes bancos, não dos clubes.
Não é só o Palmeiras. O Flamengo, time com a maior torcida do país, cerca de 43 milhões de torcedores, também criou seu banco digital, o Nação Fla. O modelo, entretanto, é diferente.
↳ Desde abril, funciona como um “superapp” focado em clientes de alta renda, oferecendo todas as funções bancárias. Foi construído em parceria com o BRB (Banco de Brasília).
↳ Os superapps, com diversas funções e integração de outras contas, são uma estratégia dos bancos para tentar garantir a preferência de uso no dia a dia dos clientes.
Movidos pela paixão. Os clubes apostam principalmente na conexão emocional que os torcedores têm. Nesse contexto, a fidelização torna-se um diferencial.
Um facilitador para o Palmeiras é a capilaridade da rede Pernambucanas, com cerca de 500 lojas no país, onde é possível abrir uma conta em cinco minutos.
A abertura da conta dá direito ao correntista de experimentar o Avanti, programa de sócio-torcedor, por até seis meses, dependendo do tipo de cartão contratado.