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Usina Angra 1 reduz potência devido a problemas nas linhas de transmissão da Eletrobras, informa Eletronuclear

Na manhã desta quarta-feira (2), a usina Angra 1, localizada no litoral do Rio de Janeiro, precisou reduzir sua potência devido a uma situação inesperada. A Eletronuclear, responsável pela operação da usina, informou que, às 10h08, os disjuntores de saída para as linhas de transmissão de 500kV da Eletrobras foram abertos, o que levou à redução da carga de Angra 1 de 642 MWe para 22 MWe.

Essa redução foi necessária para garantir o fornecimento de energia aos barramentos auxiliares de operações e segurança da usina. Segundo a Eletronuclear, a abertura dos disjuntores ocorreu devido a problemas nas linhas de transmissão da Eletrobras, o que impossibilitou o escoamento de toda a energia gerada por Angra 1.

Apesar do ocorrido, a empresa assegurou que o evento não teve impacto na segurança da usina, no meio ambiente, nos trabalhadores ou na população. Após a normalização das linhas de transmissão, às 11h09, foi iniciado o processo de aumento da potência da usina Angra 1. Esse processo costuma levar cerca de 24 horas para que a usina atinja 100% de sua carga máxima.

A Eletronuclear ressaltou a importância da segurança em suas operações e afirmou que todas as medidas necessárias foram tomadas para garantir a integridade da usina e a continuidade do fornecimento de energia. Com a resolução do problema nas linhas de transmissão, espera-se que a usina retome sua operação normal nos próximos dias.

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