Moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste poderão observar eclipse solar nesta quarta-feira no fim da tarde
A visualização do eclipse será anular, o que significa que será visto como um anel luminoso em uma faixa estreita que passará pelo Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e no extremo sul da América do Sul, abrangendo países como o Chile e a Argentina. Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, a região onde a visualização será mais intensa é a mais ao sul da área eclipsada.
Durante o eclipse, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar em diferentes graus. A sombra mais escura, chamada umbra, é onde toda a luz solar é bloqueada, enquanto ao redor dela está a penumbra, onde a luz é parcialmente bloqueada, resultando em um eclipse parcial. Josina explica que esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu ponto mais distante da Terra em sua órbita, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu.
Para aqueles que desejam observar o eclipse, a indicação é encontrar um local com vista desobstruída para o oeste, já que o fenômeno ocorrerá próximo ao pôr do sol. Segundo Josina Nascimento, é fundamental tomar precauções ao observar o eclipse, não olhando diretamente para o Sol sem proteção adequada, como óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador.
O Observatório Nacional realizará uma transmissão ao vivo do eclipse anular no YouTube, em parceria com astrônomos do Projeto Céu em sua Casa e com o Time and Date. Este fenômeno celeste promete encantar e surpreender os espectadores com sua beleza e complexidade, sendo uma oportunidade única de conexão com o universo.
