Em meio a uma intensa discussão sobre a regulação das apostas online, setores do governo liderado por Lula estão considerando uma mudança no discurso adotado recentemente. A ideia é direcionar a ofensiva não mais contra as empresas regularizadas, mas sim focar nas que estão atuando sem autorização no país.
Alguns representantes de empresas do setor demonstraram nos bastidores um certo desconforto com a abordagem agressiva e generalizada dos ataques, temendo que isso pudesse afastá-las do país e, consequentemente, prejudicar a arrecadação que geram.
Ministérios como o dos Esportes também estão avaliando a necessidade de uma mudança de tom, para evitar um desgaste com as empresas que seguiram todas as exigências do governo para poder operar legalmente.
Nesta terça-feira (1º), durante uma reunião com empresários, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria deixado claro que o foco não é atingir as grandes empresas de apostas, que em sua maioria estão regularizadas no país, mas sim aquelas que estão atuando de forma ilegal.
O Ministério da Fazenda divulgou uma lista de empresas autorizadas a operar no Brasil até dezembro. Aquelas que não constam nessa lista não poderão fornecer jogos de apostas no país sem a devida autorização do governo.
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